sexta-feira, 10 de maio de 2013

Na Cozinha com Nigella

Nigella Lawson,  esteve no Brasil e, passou por São Paulo, para o lançamento
do seu novo livro, Na cozinha com Nigella Lawson.

O Estadão/Direto da Fonte, coluna de Sonia Racy a entrevistou vejam a seguir, trechos da conversa.

O Brasil vive uma moda gastronômica, de chefs e restaurantes caros. Você nunca quis ser chamada de chef, o que pensa disso?

Não participo desse mundo. Deixo os chefs se exibirem, e os restaurantes cobrarem alto. A realidade é que jamais poderia fazer isso. O que eles fazem é teatro. Comida de verdade é o que acontece na cozinha das pessoas comuns. Para mim, isto acima de tudo. Fico brava quando as pessoas falam para mim "sou só cozinheira". Digo: "Não é só. É o verdadeiro legado da culinária."

Mas vai a restaurantes?

Sim, adoro jantar fora, mas não pela comida e mais pelo passeio. A dificuldade dos restaurantes é que, se cobram muito, têm de oferecer alguma coisa diferente. E o diferente nem sempre é bom. Se dois ingredientes nunca foram combinados é porque há uma razão para isso. Por exemplo, não quero baunilha no meu purê de batatas, no peixe ou em uma lagosta.


Você tem alguma obsessão na cozinha?

Sim, claro! Minha vida é uma obsessão. Já tive muitas fases: a da geleia, a da torta. Faço muitas. E amo isso. Na verdade, alimentamos os outros, mas a obsessão nos alimenta. E outra coisa que tenho é que não jogo comida fora. Então, muitas vezes, invento pratos megalomaníacos só para não desperdiçar duas bananas (risos). Minha família até tira sarro de mim.

Para você, culinária está sempre associada ao prazer?

Sim, mas também é um meio de as pessoas se comunicarem. Todo mundo tem uma relação pessoal envolvendo comida.

Você é sempre definida como cozinheira sedutora. Concorda com isso? Culinária é mesmo sedução?

Sempre achei interessante essa definição, mas ela não é real. Os homens acham que as mulheres estão tentando ser sedutoras. A verdade é que, durante o programa que apresento (no Brasil, no canal GNT), estou concentrada na comida. E os homens acham que estou falando com eles, mas não estou (risos).

Você foi critica literária do The Sunday Times. Está lendo algo no momento?

Sim. A biografia da ex-primeira-ministra Margaret Thatcher, escrita por Charles Moore, que foi meu chefe. /Marilia Neustein



Então... gosto do estilo culinário da Nigella Lawson, ela traz receitas simples, rápidas de preparar, mas ao mesmo tempo diferenciadas dos pratos que são feitos no dia-a-dia para quem tem pouco tempo de ficar na cozinha.

Tenho um livro o Nigella Express, que ganhei da minha filha, cujo o conceito foi desenvolvido para quem tem uma vida agitada, mas não abre mão de um prato saboroso. E a qualquer hora pode ir para a cozinha e rapidamente ter à mesa refeições de dar água na boca.

Na quarta-feira desta semana Nigella foi ao programa Mais Você, da Globo, e Ana Maria a entrevistou  e cozinharam juntas. Mas, não achei que foi um sucesso, talvez a tradução prejudicou...não sei, esperava por mais.




Em seus primeiros dias pelo Brasil, Nigella Lawson jantou no Pobre Juan. Entretanto, deixou claro, que gostaria, mesmo, de conhecer a culinária local na casa de um brasileiro comum.
Para ela, a comida de verdade "se faz em casa"!!!


Até!


3 comentários:

Juliana disse...

Adoro a Nigella!!
E eu também tenho o livro da D. Benta....para os iniciantes como eu, sempre tem uma dica boa!!

Célia disse...

Sou fã demais,Juliana!
Não há quem não se identifique com a Nigella e suas escapadinhas para a cozinha em plena madrugada :)
Também consulto o livro D. Benta que é um clássico da cozinha!
Bjs.

Maria Teresa disse...

Que bacana, eu sou fã da Nigella, ela ensina as receitas com tanta leveza!