segunda-feira, 7 de outubro de 2013

Ser paciente...você é?

Faz tempo que estou para postar este tema, semanas atrás, o programa global "Encontro com Fátima", de Fátima Bernardes, abordou este tema, Paciência. E hoje vamos comentar alguns aspecto, caso gostem podemos abrir um debate ou acrescentar mais alguns pontos para completar nosso tema de hoje, como também experiências vividas por nós!

Então...durante o verão, nas estradas, nas florestas, vemos muitas vezes cartazes que nos recomendam para não jogar fósforos sem tê-los apagados bem. Pois, basta uma chama muito pequena para provocar um grande incêndio. Vocês concordam, não é?

Se diariamente queremos nos poupar das catástrofes causadas por disputas é necessário por o pé sobre o fósforo aceso, é necessário reprimir imediatamente o movimento de impaciência que nos fará dizer uma palavra infeliz ou ter um gesto descontrolado.

Pode-se dizer que a impaciência se caracteriza pela fata de reflexão. Uma vez pronunciada a palavra que se deveria calar, é impossível recuperá-la.. E ...vem o troco, em palavras violentas ou injustas. E...depois a nossa réplica. E assim as pessoas acabam ferindo-se mutuamente, dizendo coisas desagradáveis que não produzem os seus verdadeiros pensamentos, nem correspondem aos seus verdadeiros sentimentos. Tudo isto por causa de uma breve e ligeira impaciência.

Por um lado, geralmente, vivemos tendo uma grande paciência que nos permite suportar a doença, enfrentar os obstáculos, levar a bom termo um trabalho difícil, então... é aí que pomos a paciência em prática, mesmo que nos custe esforços duros e por longo tempo.

Mas ficamos alterados por uma simples contrariedade, irritamos com um contratempo, fazemos uma cena por causa de uma palavra menos feliz no trânsito. É portanto, nos pequenos incidentes da vida cotidiana que se torna necessário usar de paciência.

Mas atenção...ninguém tem o direito de atentar contra a nossa dignidade. Há injustiças e abusos contra os quais temos o dever de protestar. Suportá-los não seria uma prova de paciência, mas sinal de apatia, se não de covardia. Uma propaganda comercial nos fala de perto quando nos passa a mensagem: "Não aceite imitações". Acho que cada um de nós têm vários exemplos e experiências em suas vidas, que nos deixaram indignados ou injustiçados.

Paciência: é o que nos leva a suportar o erro, a contradição, os aborrecimentos e, de maneira geral, todas as contrariedades que nos vêm das pessoas e das coisas. Ser paciente é conservar o domínio de si. Assim pessoas suscetíveis ou violentas não são capazes disso.

A força se manifesta no autodomínio. Mas o autodomínio não é inato, é preciso aprendê-lo. A paciência adquire-se de duas maneiras: através das convicções e através do exercício.

Paciência: através das convicções

Uma vez que as nossas impaciências costumam antecipar-se a qualquer reflexão, importa criarmos um estado de espírito que facilite o domínio sobre os primeiros impulsos:

1- Ser uma pessoa de fé e elevar com frequência  o sentido da presença de Deus e a Ele dirigir-se um movimento interior, afim de enfrentarmos a dificuldade que não esperávamos.

2- Mas todos nós podemos ao menos esforçar por pensar nos outros, antes de pensarmos em nós mesmos. Será o modo de vencermos muitos dos movimentos de impaciência devemos dizer: aqueles que eu amo têm manias e defeitos que me desagradam, mas também têm as suas preocupações e os seus aborrecimentos, talvez tão graves como os meus. Por que vivemos juntos, se não é para nos ajudarmos mutuamente?

Paciência: através de exercícios

Dominada a paciência através das convicções, agora é a hora dos exercícios de uso cotidiano. São dois. Seremos pacientes se soubermos calar-nos e se soubermos esperar.

1- Para aprendermos a calar quando não é hora de falar, precisamos esforçar-nos sempre para não falar antes do tempo. Deixar os outros exprimirem os seus pensamentos sem interrompê-los: depois pensar durante alguns segundos antes de responder-lhes. Este hábito, uma vez adquirido, evitará muitas respostas precipitadas.

2- A paciência nos pede que saibamos esperar. É preciso acostumar-se, a não exigir - nem a dar satisfação imediata a todos os nossos desejos. Este é um exercício saudável!!!



Dica:

Para levar a bom termo um trabalho, para bem educar os filhos e nas relações familiares, não basta "saber"; é necessário também - muito e mais muito... ser paciente!

"A paciência é a mãe da ciência".
Até!


Um comentário:

Juliana disse...

Que belo post !! Nos faz refletir sobre nossas atitudes e passa uma mensagem tão bonita de que vale a pena ser uma pessoa melhor, independente da ocasião!